Prevenção A prevenção é sempre o melhor caminho. Mas, infelizmente, não temos como reduzir o abandono sem a implementação de ações educativas e corretivas....
Para você que vai a um projeto missionário, é necessário estar com sua CARTEIRA DE VACINAÇÃO em dia. Geralmente nos preocupamos somente com a vacina de Febre Amarela porque é obrigatória para o viajante, entretanto existe uma serie de prevenção que precisamos estar atentos. Leia o artigo abaixo:
Em situações de desastres, como inundações, há uma demanda natural da população por medidas que possam minimizar os efeitos e os riscos decorrentes. Em resposta, não raro, vê-se - por alguma razão, não muito clara - o estabelecimento de "campanhas" de imunização e, por vezes, tentativas de distribuição de medicamentos "profiláticos" para as populações atingidas. Essas medidas, além de técnicamente incorretas, são improdutivas e desviam recursos e força de trabalho das ações que realmente são efetivas. Além disso, podem dar à população uma falsa sensação de segurança, levando-a a não observar regras básicas de higiene e a não procurar rapidamente as Unidades de Saúde em caso de adoecimento. As ações para minimizar os riscos de infecções e de suas possíveis conseqüências devem ser imediatas e efetivas. É essencial que as populações atingidas tenham acesso a:
Informações corretas e adequadas
; Água tratada e alimentos em condições adequadas para consumo; Serviços básicos de saúde em funcionamento pleno; Medicamentos que eventualmente sejam necessários; Abrigo em locais seguros
As inundações aumentam os riscos de aquisição de doenças infecciosas transmitidas de água contaminada e através contato ou ingestão, como leptospirose, hepatite A, hepatite E, doenças diarreicas (Escherichia coli, Shigella, Salmonella) e, em menor grau, febre tifóide e cólera. As chuvas, e não as inundações, podem também facilitar a ocorrência de dengue, uma vez que o acúmulo de água relativamente limpa em qualquer recipiente (vasos de plantas, latas, pneus velhos etc.) permite a proliferação do Aëdes aegypti. O controle desse mosquito também é fundamental para manter as cidades livres da febre amarela, doença que não é transmitida nos centros urbanos desde 1942.
A leptospirose, a hepatite A , hepatite E, as doenças diarreicas e a febre tifóide ocorrem mais comumente em áreas onde a infra-estrutura de saneamento básico é inadequada ou inexistente. Podem ser adquiridas pela ingestão de água e alimentos contaminados pelas inundações (leptospirose , hepatite A, hepatite E, doenças diarreicas, febre tifóide e cólera) ou através do contato direto das pessoas com a água e a lama das enchentes (leptospirose).